Com resiliência, setor automotivo caminha para o futuro, aponta pesquisa da KPMG
15 de setembro de 2021 • Conjuntura

Realizada pela KPMG no Brasil, AutoData e SAE Brasil, a análise “Mobilidade 2021” consultou 942 respondentes, divididos em dois subgrupos: os que atuam diretamente na indústria automotiva; e os consumidores de veículos.

A partir das respostas, foi possível concluir que o setor automotivo segue resiliente e disposto a se reinventar para continuar seus negócios. Alguns dos pontos proeminentes para o futuro da mobilidade são: serviços de veículos por assinatura, carros híbridos e Indústria 4.0.

As tecnologias para redução de custo e de transformação digital foram apontadas pelos executivos como destinos preferenciais de investimentos. Veículos elétricos e tecnologia da gestão/integração com fornecedores foram igualmente lembrados.

Nesse cenário, o carro híbrido vem ganhando força. A curto prazo, os veículos a combustão continuam a ser a primeira opção, por exemplo, dos executivos quanto à priorização de oferta.

Contudo, os elétricos híbridos (HEV) obtiveram grande exposição nas respostas de ambos os grupos. Essa tecnologia obteve vantagem discreta na comparação com os híbridos plug-in (PHEV) e larga margem em relação aos puramente elétricos (BEV).

O etanol é apontado como a fonte de energia para produção de hidrogênio. Além dele, são promissores:

  •     Os resíduos em geral;
  •     A energia solar; e
  •     Opções hídricas e eólica.

É interessante notar que metade dos consumidores tenha declarado conhecer o funcionamento de um veículo elétrico movido a célula de combustível a hidrogênio. Ou seja: a tecnologia já cruzou a fronteira dos laboratórios, universidades e campos de prova.

Entretanto, é válido ressaltar que parte dos entrevistados está ligada a instituições de ensino. Na indústria, esse conhecimento é amplamente majoritário.

Para Ricardo Bacellar, líder do setor de Industrial Markets e Automotivo da KPMG no Brasil, o fato de as montadoras passarem a oferecer veículos por assinatura, demonstra claramente o desejo da indústria em diversificar suas receitas.

Em paralelo, as montadoras estão abertas à possibilidade de trocarem seu core business, tornando-se mais provedoras de mobilidade e menos “vendedoras de produtos”.

Assim, a prestação de serviços de mobilidade poderá se tornar a principal fonte de receita das montadoras, de modo que, dentro de alguns anos, a venda de veículos deve deixar de ser o core business.

 

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